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Bombeiros de SP esclarecem sobre emissão do AVCB em edifícios com estações de recarga

O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo confirmou que a instalação correta de estações de recarga para veículos elétricos não compromete a emissão do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

Durante um debate no evento E-Mob/C-Move, o Major Ronaldo Ribeiro destacou que o cumprimento das normas técnicas vigentes garante a segurança das operações de recarga em edifícios residenciais e comerciais.

Para a liberação do AVCB, é obrigatório um laudo de inspeção das instalações elétricas, que verifica se os alimentadores dos veículos elétricos estão adequados às normas de segurança.

Caso as instalações elétricas não estejam em conformidade, o laudo não será aprovado e, consequentemente, o AVCB também não será concedido.

Implicações da ausência do AVCB

A falta do AVCB pode trazer diversas consequências, incluindo:

  • Descumprimento da legislação, tornando a edificação irregular perante as normas de segurança contra incêndios.

  • Multas e penalidades, que podem ser aplicadas pelos órgãos responsáveis.

  • Impedimento do alvará de funcionamento, afetando empresas e estabelecimentos comerciais.

  • Risco de não receber indenização do seguro, pois seguradoras podem negar cobertura em caso de incêndio.

  • Comprometimento da segurança, aumentando os riscos para ocupantes e patrimônios.

  • Imagem prejudicada, afetando a credibilidade do imóvel ou negócio.

Entre as normas exigidas estão NBR 5410, NBR 17019 e ABNT NBR IEC 61851-1, que devem ser aplicadas por profissionais habilitados.

Além dos bombeiros, entidades como ABVE, Secovi e Sinduscon participaram das discussões, reforçando a importância da padronização nacional para segurança nas recargas elétricas.

O Tenente-Coronel PM Alessandro Lima de Freitas, vice-presidente do Comitê Especial da LIGABOM, ressaltou que há um esforço para criar uma diretriz nacional sobre segurança na recarga de veículos elétricos, considerando as necessidades de adaptação de edificações e áreas de risco.

Para mais detalhes, acesse a publicação completa aqui.

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